sábado, 22 de junho de 2013

 Situação de aprendizagem 2

Texto - "Pausa" - Moacyr Scliar
Ano 7°

Competências e habilidades:
- Interpretar o texto de acordo com o tema e suas características de gênero.
- Analisar o gênero narrativo
- Apropriar-se do seu conhecimento sobre o gênero conto.

Conteúdo:
- Leitura oral.
- Atividade interpretativa oral e escrita.

Estratégias:
1. Leitura compartilhada feita pelo professor.
2. Aula interativa com a participação do aluno.
3. Trabalho em duplas ou individual.
4. Valorização do cotidiano escolar.

Recursos:
Texto: "Pausa" - xerocado, dicionário de língua portuguesa e vídeo: " Eu queria mais tempo ... " ( comercial )

Avaliação: 
Debate, atividade de interpretação textual com perguntas objetivas ou discursivas.
Proposta de conduta da prática:
- Sensibilizar o aluno para o gênero e leitura de um conto.
- Registro de rotina.
- Apresentar o título do texto, levanta hipótese sobre o que sugere o título.
- Havendo possibilidades passar o vídeo do comercial - " Eu queria mais tempo "
- Discutir sobre como nosso cotidiano é corrido.
- Ouvir os alunos em suas experiências.
- Realizar a leitura compartilhada.
- Conversar sobre o conto " Pausa "

Foco:
Elemento da narrativa.
- Realizar o reconto oral e escrito.
- Atividade escrita ( interpretação ).

Objetivo:
-Desenvolver a capacidade leitora e interpretação textual. 
- Identificar o gênero e sua tipologia.

Aulas previstas: 
- 6 aulas.


Dica do fim semana

Oi pessoal, sabe qual é a dica para o fim de semana? É  releitura de livros clássicos que vocês podem assistir em forma de filmes, como: "Branca de Neve e o Caçador", "Espelho, espelho meu", " As viagens de Gulliver", "João e Maria: Caçadores de Bruxas", etc.
Dica de uma adolescente de treze anos assistam "João e Maria: Caçadores de Bruxas" é muito interessante, e cheio de ação. Para quem se interessar assista ao filme e leia também o livro original e experimente criar a sua releitura.
 "A releitura consiste na criação de uma nova obra, realizada a partir de outra feita anteriormente, acrescentando a essa nova produção um toque pessoal, uma nova maneira de ver e sentir, de acordo com a cultura e vivência pessoal de cada um. Releitura não é simplesmente uma cópia nem plagio, muito menos uma falsificação e sim uma nova obra."







sexta-feira, 21 de junho de 2013

SEQUÊNCIA DIDÁTICA
 
 

Situação de aprendizagem 1 - Texto Avestruz (Mário Prata)
 
 

Turma: 6º anos. 1º Bimestre.

Tempo de duração: 4 aulas

Conteúdo: Gêneros textuais narrativos e suas situações de comunicação, traços característicos de textos narrativos (enredo, personagem, foco narrativo, tempo, espaço). Leitura, produção e escuta de textos narrativos em diferentes situações de comunicação, interpretação de texto literário e não literário, coerência, coesão, fruição, a importância do enunciado, produção de síntese, roda de conversa e leitura.

Habilidades: Reconhecer o processo de composição textual como um conjunto de ações interligadas, inferir e reconhecer elementos da narrativa, analisar narrativas ficcionais: enredo, personagem, espaço, tempo e foco narrativo, analisar a norma-padrão em funcionamento no texto, produzir texto com organização narrativa.

Estratégias: Tendo como referência principal a tipologia narrativa, em situações de aprendizagens orientadas por projetos de leitura e escrita e centradas em histórias, romances, contos, crônicas e outros gêneros de tipologia predominantemente narrativa, trabalharemos com aulas expositivas, práticas, leituras individuais e/ou coletivas, produção e reescrita individual e/ou coletiva, trabalhos em dupla e coletivos.

Recursos: sala de leitura, imagem, texto, lousa e data show.

Avaliação: participação individual e coletiva, produção escrita em dupla e pesquisa individual.

 

1ª e 2ª aula:

- Organização dos alunos na sala de leitura;

- O professor registra na lousa a rotina do dia;

-Sensibilização para a leitura do texto, com um levantamento dos conhecimentos prévios sobre o gênero textual: O que é crônica? Quais as suas características?
 
- Em seguida, coloca-se uma imagem colorida de um avestruz na lousa e comenta sobre o texto que será estudado e levanta com os alunos hipóteses sobre o título:

>  Vocês já viram um avestruz?

Por que será que o título é avestruz?

Vocês gostariam de ter um avestruz em casa?

É comum ter um avestruz como animal de estimação?

-O professor inicia a leitura compartilhada.

É comum pedir um avestruz de presente?

O que significa "entregavam em domicílio"?

Qual é o nome científico do avestruz?

Vocês sabem o que é TPM?

É possível criar um avestruz dentro de apartamento?

Vocês já ouviram a expressão "ter estômago de avestruz"?

O que isso significa?

E a expressão "gigolô de avestruz"?

A crônica é uma narrativa que aborda fatos do cotidiano. Quais são os fatos cotidianos apresentados no texto lido?

> Qual o tipo de linguagem apresentada?

- Em grupos, após a leitura, os alunos devem analisar o texto e identificar os itens abaixo:

  •   Foco narrativo:
  •   Tempo:
  •   Espaço:
  •   Personagens:

 
3ª e 4ª aula:


- Organização dos alunos na sala de leitura;

- O professor registra na lousa a rotina do dia;

-Inicialmente e coletivamente os alunos devem recontar oralmente o texto.

-Enquanto os alunos recontam, o professor registra na lousa a sequência dos fatos.

- Depois da releitura coletiva, os alunos se organizarão em duplas para elaborarem a reescrita.

-Após a reescrita o professor escolhe uma produção da sala, a qual não contemplou todas as características do gênero, a fim de garantir os elementos de coesão e coerência.

-Para finalização do trabalho o professor apresentará um vídeo falando sobre o avestruz e pedirá que os alunos pesquisem em livros, enciclopédias, dicionários e internet, informações retiradas do texto sobre o Avestruz, como:
  •   Altura:
  •   Nome científico:
  •   Quanto tempo vive:
  •   Reprodução:
  •   Crias:
  •   Habitat natural:  
(Professora Maria Stela)
 

quinta-feira, 13 de junho de 2013


DICA DE LIVRO DA SEMANA:

O MUNDO DE SOFIA

 (Sofies verden em norueguês) é um romance escrito por Jostein Gaarder, publicado em 1991. O livro foi escrito originalmente em norueguês, mas já foi traduzido para mais de 50 línguas. Teve sua primeira edição em português em 1995, que atualmente encontra-se em sua 70ª reimpressão. Somente na Alemanha foram vendidos 3 milhões de cópias.
O livro funciona tanto como romance, como um guia básico de filosofia. Também tem temas conservacionistas e a favor da ONU. Em 1999, foi adaptada para um filme norueguês; entretanto, não foi largamente publicado fora da Noruega. Esse filme também foi apresentado como uma minissérie na Austrália, se não em outros lugares. Também foi adaptado para jogo de PC pela Learn Technologies em 1998. Recentemente, em 2008 essa versão cinematográfica do livro foi lançado no Brasil oficialmente em DVD.

Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para alguém chamada Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.
O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de "lição" em "lição", o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -  ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo surpreendente.

quarta-feira, 5 de junho de 2013





Dica de Livro da Semana: DOM CASMURRO, de Machado de Assis

Machado de Assis (1839-1908), escrevendo Dom Casmurro, produziu um dos maiores livros da literatura universal. Mas criando Capitu, a espantosa menina de "olhos oblíquos e dissimulados", de "olhos de ressaca", Machado nos legou um incrível mistério, um mistério até hoje indecifrado. Há quase cem anos os estudiosos e especialistas o esmiuçam, o analisam sob todos os aspectos. Em vão. Embora o autor se tenha dado ao trabalho de distribuir pelo caminho todas as pistas para quem quisesse  decifrar o enigma, ninguém ainda o desvendou. A alma de Capitu é, na verdade, um labirinto sem saída, um labirinto que Machado também já explorara em personagens como Virgília (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e Sofia (Quincas Borba), personagens construídas a partir da ambiguidade psicológica.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

EXPERIÊNCIAS DE LEITURA

"Hoje adoro ler, porém, meu primeiro contato com a leitura, na escola, foi traumatizante. Na 5ª série, fui "obrigada" a ler "Cem Noites Tapuias", da coleção Vaga-Lume. Não compreendia aquela linguagem indígena, mas precisava ler, pois logo faria a "prova do livro". Sem entender quase nada do que lia, pedi socorro à minha mãe. Para que eu conseguisse fazer a prova, minha mãe tomou uma atitude, que ainda hoje, não consigo dizer se foi certa ou errada! Ela leu o livro e depois me contou a história, em detalhes, me explicando sobre o narrador, personagens, tempo e espaço. E assim, lá fui eu para a prova.
No Ensino Médio tive um professor que incentivava a leitura e também a escrita. Me lembro do meu caderno de redações...Passei, então, a me interessar pela leitura graças à esse professor. Na faculdade, me deliciava com as obras de Machado de Assis, meu preferido! Hoje tento seguir esse meu antigo professor, incentivando meus alunos à leitura, mas o acesso às tecnologias, para eles, torna a leitura cansativa. Eles estão acostumados à imagens prontas, o que torna difícil para eles ter que imaginar as imagens, as cenas que leêm, enfim, viajar no mundo da imaginação.
O trabalho é árduo, mas desistir, jamais!"

                      (Prof.ª Maria Stela)







" Não consigo imaginar uma pessoa não sentir prazer em ler, mesmo nesse mundo atribulado de afazeres.
Ler enriquece a alma, ler enriquece o ser. Ler é querer saber. Ler é poder.
Muitos já experimentaram a traumatizante necessidade de ler um livro para o qual ainda não estavam preparados, apenas para fazer a prova da escola.
Antigamente, os livros, muitas vezes, serviam para enfeitar estantes; hoje eles enfeitam as mãos dos estudantes. Alguns estudantes, menos afortunados, se queixam deles até encontrarem aquele primeiro que faz os olhos colarem nas páginas e a partir daí, desbravam o mundo.
'Agradeço sempre a meu pai, que em seu analfabetismo me fez aprender o valor de saber ler'."
(Prof.ª Maria de Lourdes)
 
 
"A boa leitura vem de casa
Meu pai foi sempre um incentivador a minha leitura, meu avô paterno como professor tinha uma estante enorme repleta de livros onde eu ficava fascinada, eram livros de todos os tipos. Foi daí que veio meu maior gosto pela leitura. Meu pai comprava coleções de livros infantis para mim e meus irmãos, um deles que me marcou muito foi “O meu pé de Laranja Lima” de José Mauro de Vasconcelos que ganhei quando tinha 14 anos (não era tão criança), li e reli várias vezes e tenho o livro até hoje. Foi muito marcante esse momento para mim, não me esqueci de nada desta história, cada detalhe de cada capitulo, me recordo até hoje. E foi gostoso recordá-lo com minha neta, pois atualmente ela o leu na escola, sabe que bateu aquela saudade!!! Como as coisas eram diferentes!!!

Já na faculdade o que mais me atraiu eram as aulas de Literatura Brasileira, eu adorava as aulas e sempre que tinha um tempo lia um romance. Hoje na escola, o que mais me atrai para trabalhar com meus alunos é a poesia, adoro Cora Coralina, um exemplo de vida e paixão pela leitura e escrita, também, aprecio demais Cecília Meireles, já os meus alunos adoram os textos de Roseana Murray. Assim foi que me envolvi com a leitura e sempre que tenho oportunidade estou lendo um bom livro."          (Prof.ª Maria Terezinha)





 


APRESENTAÇÕES...

Apresentações...

Maria Stela
Meu nome é Maria Stela, sou natural de Barretos-SP. Professora de Português, formada em Letras com Licenciatura Plena  (Português/Inglês) pela UNIFAFIBE, de Bebedouro-SP, em 2004.
Titular de cargo efetivo na Rede Estadual de Ensino - SP desde 2006, ingressando na cidade de Pindamonhangaba, na E.E. Prof. Rubens Zamith.
Em 2011, fui removida, à pedido, para a cidade de Rio Claro-SP, para onde me mudei com esposo e filho. Trabalho na E.E. Prof. Januário Sylvio Pezzotti, atualmente com os 9ºs anos.
A criação deste blog se deu por conta de um curso de formação de professores oferecido pela Secretaria Estadual de Educação, "Melhor Gestão, Melhor Ensino". Parte das atividades, o blog "No Cantinho da Leitura" tomou forma...
Pretendo dar continuidade ao blog após o curso, pois este é uma excelente ferramenta de contato tanto com os alunos, quanto com outros professores, para troca de experiências e incentivo à leitura.




Maria de Lourdes
Meu nome é Maria de Lourdes, formada em Letras(licenciatura plena) pela UNIMEP -Piracicaba em 1993.
Leciono  desde 1994 na rede estadual de ensino, mas desde 2000 estou na EE Profº William Silva em Limeira e a partir de 2008, com acúmulo de cargo na mesma escola.
Sempre buscando aprimoramentos, participo dos diversos cursos oferecidos pela SEE como: Construindo sempre Língua Portuguesa (realizado em Botucatu), Ensino Médio em Rede, Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade (PUC-SP), A rede aprende com a rede, OYE- Espanhol para professores, entre outros.
Esse tempo de experiência é um bom suporte para entrar todos os dias nas salas de aula e enfrentar os desafios constantes da profissão.



Maria Terezinha
Oi pessoal, estou um pouquinho atrasada,como é de praxe do brasileiro, sou a Maria Terezinha. Professora do estado há catorze anos e como efetiva há sete anos.Sou professora por opção, apesar das dificuldades que estamos passando para exercer nossa função.Vim de uma família onde meu avô paterno era professor de Português e minhas tias professoras do fundamental I, assim veio o gosto pela leitura e a vontade de ensinar. Hoje, leciono na Escola Prof. William Silva, que apesar das dificuldades é uma escola excelente para trabalhar. Os momentos que trabalho a leitura com meus alunos são agradáveis, apesar de que alguns alunos não gostam e outros encontram muitas dificuldades, principalmente o sexto ano que vem com uma grande defasagem na prática de leitura e gramática. Mas estamos ai para plantarmos a nossa semente e no futuro colhermos nosso fruto. Nossos alunos inseridos à sociedade.

 
"NO CANTINHO DA LEITURA"
Para início de conversa...
 
 
 
"Informação é o que não nos falta nesse mundo virtual, mas o prazer da leitura precisa ser construído no ser humano e nada melhor do que construí-lo nas crianças.

Desde sempre nos são contadas histórias que são passadas de gerações por gerações, e para perpetuá-las decidiram escrevê-las e acharam que isso seria suficiente, mas se não contarmos, não estimularmos as crianças a lerem, tudo se perderá.

Aparece então o importantíssimo trabalho do professor formador de leitores, aquele que cativa, que envolve, que desperta a curiosidade, aquele que professa a sua profissão."